Não
entendo tanta coisa, tanta gente... Quanto mais eu penso e me pergunto, menos
entendo, mais dúvidas surgem. Como seria fácil a vida se conseguíssemos
entender, interpretar as pessoas, as verdadeiras intenções delas, não é mesmo?
Sei que não deveria ser assim, mas como boa observadora, percebo o quão
contraditório é o ser humano, o quanto agem por conveniência, e isso me enoja. Você
observa aqueles que se dizem seus “AMIGOS”, que sabem da sua história, que
compartilhou os seus sonhos, inseguranças.. que você tanto incentivou, ouviu..
de uma hora para outra somem, evaporam! Conveniências da vida, minha cara! Você
passou a não ser mais interessante para aquela pessoa. Seu sexto sentido que
dificilmente falha, e que já havia te alertado antes, grita: “eu tentei te avisar,
otária”. Não sou modelo de conduta para
ninguém, nem pretendo ser, sou falha, muito falha, mas tenho um péssimo
defeito, o de acreditar nas pessoas, de me doar, de me importar com elas (isso
as vezes é defeito, sim), até me fuder. Me decepciono, me afasto, me calo e não
esqueço. De repente você vê essa pessoa numa tentativa de aproximação, algo tão
falso, tão nojento, te chamando de ‘sumida’. Sumida? Eu... ah, me poupe! Nessas
horas consigo ser a mais irônica de todas, defeito de uma sagitariana, talvez.
Mas, como pode me chamar de sumida, se sabe onde me encontrar, se me vê online
no msn, se vê minhas postagens no FB e no twitter? Ah, desculpe.. não comigo,
aprendi muito cedo, que quando uma pessoa gosta, quando ela se importa, quando ela quer estar ‘próxima’, não há
distância, cansaço, internet ruim, celular sem créditos que a impeça. Ela
se faz presente, apesar de.... E tentar me provar o contrário é subestimar minha inteligência.
E
isso serve de dica para as mulheres, se o cara QUER, ele vai te ligar, vai te
procurar, vai insistir em saber o que está acontecendo com você, vai mandar uma
mensagem dizendo o que está acontecendo, que o dia dele está sendo ruim, que
aconteceu algum problema, mas que depois te explica. Ele vai fazer, VAI!
Agora,
diante dessa situação toda, meu sinal de alerta continua piscando, e
sinceramente, não é isso que quero pra mim, então me afasto, me calo e observo.
Mas uma coisa eu tenho certeza: não sou ‘muleta’, não tenho vocação para ser
aquele apoio, somente quando você precisa, quando está quebrado, na pior. Quero
reciprocidade!
Sinceramente,
pessoas assim, atitudes como essas eu não entendo. Lembro – me de um trecho de uma música ‘O
sonho de uma flauta’ do Teatro Mágico: “Descobrir o verdadeiro sentido das
coisas é querer saber demais, querer saber demais!” Vai ver que é mesmo, mas
não desisto, insisto e questiono. Talvez isso me faça enlouquecer, vai saber......
[Texto ácido, guardado.. mas verdeiro e tão meu].
Oi,Lindinha acabei de ler seu Post e adorei,vc falou tudo....
ResponderExcluirBjs Teresa Zogaib
Oi,é bom encontrar alguém que compartilhe as mesmas ideias que eu. O ruim disso é que ficamos um tanto seletivas demais justamente por não aceitar esses tipos de "amigos"... Faço como você, me afasto, observo qual é a daquela pessoa, e quando ela volta dizendo que eu "sumi", eu não aguento e respondo: "Você deve estar de brincadeira".
ResponderExcluirE pior ainda é quando se marca um encontro para papear, colocar as ideias em dia e a pessoa não aparece, isso me deixa furiosa, não sei se ter nascido no dia 03 aumenta isso em mim, mas, acredito que o mínimo que uma pessoa elegante faria era avisar, remarcar. Quando não posso comparecer sempre ligo para as amigas e remarcarmos outra data, acredito que isso seja o mínimo que um amigo que demonstre respeito faria. E, de uma coisa tenho certeza: não sou step de ninguém.
Abçs
Andréia